Arouca, meu irmão: uma trajetória a favor da saúde coletiva

Arouca, meu irmão: uma trajetória a favor da saúde coletiva

Arouca, meu irmão: uma trajetória a favor da saúde coletiva

  • EditoraCONTRA CAPA
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Mas por que Sergio Arouca? Trabalhar com o legado de Sergio Arouca é relacionar-se com as bases filosóficas, teóricas e políticas do que se convencionou denominar a reforma sanitária, processo de luta da sociedade brasileira pelos direitos fundamentais à saúde. Iniciado em meados da década de 1970 a partir da construção de espaços de resistência democrática contra o regime militar, a reforma sanitária veio a se consolidar no texto da Constituição de 1988, quando ficou estabelecido que saúde é um direito de cidadania e um dever do Estado. A década de 1990 foi marcada pela instituição e estruturação do Sistema Único de Saúde que muitos consideram como uma das grandes conquistas das políticas públicas sociais do Brasil moderno, tendo como base a universalidade, a descentralização e a eqüidade. O pensamento e a ação política de Arouca foram determinantes nos principais acontecimentos relativos a esse processo, desencadeado por sua produção e atividade acadêmica, notadamente sua tese “O dilema preventivista”, seguido do período da construção do projeto anti-hegemônico da saúde, expresso por sua atuação no Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), sua assunção à presidência da FIOCRUZ e à presidência da VIII Conferência Nacional de Saúde, seguido de seus dois mandatos legislativos na Câmara Federal. A vida pública de Sergio Arouca expressa, portanto, um projeto coletivo, congregando diferentes personagens que se preocuparam em conjugar no campo da saúde a luta mais ampla pelos ideais de uma democracia socialista, participativa e plural num período em que o Brasil vivia sob o arbítrio da ditadura militar.
Características
Autor GUILHERME FRANCO NETO / REGINA ABREU
Biografia Mas por que Sergio Arouca? Trabalhar com o legado de Sergio Arouca é relacionar-se com as bases filosóficas, teóricas e políticas do que se convencionou denominar a reforma sanitária, processo de luta da sociedade brasileira pelos direitos fundamentais à saúde. Iniciado em meados da década de 1970 a partir da construção de espaços de resistência democrática contra o regime militar, a reforma sanitária veio a se consolidar no texto da Constituição de 1988, quando ficou estabelecido que saúde é um direito de cidadania e um dever do Estado. A década de 1990 foi marcada pela instituição e estruturação do Sistema Único de Saúde que muitos consideram como uma das grandes conquistas das políticas públicas sociais do Brasil moderno, tendo como base a universalidade, a descentralização e a eqüidade. O pensamento e a ação política de Arouca foram determinantes nos principais acontecimentos relativos a esse processo, desencadeado por sua produção e atividade acadêmica, notadamente sua tese “O dilema preventivista”, seguido do período da construção do projeto anti-hegemônico da saúde, expresso por sua atuação no Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), sua assunção à presidência da FIOCRUZ e à presidência da VIII Conferência Nacional de Saúde, seguido de seus dois mandatos legislativos na Câmara Federal. A vida pública de Sergio Arouca expressa, portanto, um projeto coletivo, congregando diferentes personagens que se preocuparam em conjugar no campo da saúde a luta mais ampla pelos ideais de uma democracia socialista, participativa e plural num período em que o Brasil vivia sob o arbítrio da ditadura militar.
Comprimento 23
Edição 1
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9788577400539
Largura 20
Páginas 286

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